Os policiais foram denunciados por mudar a cena onde jovem foi atingida por tiro de fuzil

Por “insuficiência de provas”, o Conselho Especial da Auditoria da Justiça Militar do Rio de Janeiro absolveu cinco militares denunciado por fraude processual. Os policiais estavam envolvidos em uma operação no Complexo do Lins de Vasconcelos, que resulto na morte da modelo Kathlen Romeu. A jovem de 24 anos, que estava grávida, morreu após ser atingida por um tiro de fuzil no peito. O julgamento de absolvição foi realizada na terça-feira, 5.
Os policias foram absolvidos pelo número de votos, que teve a maioria. A operação em questão aconteceu no dia 8 de junho de 2021.
Quatro oficiais e um juiz formam o conselho. Os oficiais da Polícia Militar votaram pela absolvição dos réus, sendo o juiz presidente, Leonardo Picanço único voto contra a absolvição.
Os militares foram denunciados pelo Ministério Público, por fraude processual. Eles foram acusados de mudar a cena do local onde a jovem foi atingida pelo tiro. O MP apontou ainda que houve controvérsias nos depoimentos dos militares e pediu condenação dos réus.
A sentença de absolvição foi baseada na inconsciência de provas sobre envolvimento dos réus. Os elementos apresentado pelo MP não foram suficientes para concluir a fraude processual sem haver dúvidas sobre o caso.
Segundo o MP, os réus teriam colocado estojo de munições para simular troca de tiros. O MP apontou ainda que a perícia não identificou marcas recentes de tiros na área.
Os absolvidos foram:
Rafael Chaves Oliveira;
Cabo Rodrigo Correia Frias;
Cabo Marcos Felipe da Silva Salviano;
Capitão Jeanderson Correa Sodré;
Cabo Claudio da Silva Scanfela.
Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia Frias, policiais que serão julgados pela morte da modelo Kathlen, ainda aguardam a definição da data do júri popular.
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