MEC publicou protocolo de biossegurança para retorno das aulas nas instituições de ensino federal.

Retorno de aulas nas federais terá escalonamento de alunos em áreas comuns

Instituições do sistema federal de ensino deverão cumprir uma série de protocolos de biossegurança para a retomada gradual das aulas presenciais, que estão suspensas desde março devido à pandemia do novo coronavírus. Portaria com protocolo de biossegurança foi publicada hoje no Diário Oficial da União, como medida de prevenção à disseminação do vírus.

Em Mato Grosso do Sul, aulas devem seguir remotas até o fim de 2020 na Universidade Federal do Estado (UFMS), enquanto o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) não divulgaram calendário de possível retomada.

Conforme o protocolo, as instituições de ensino federal deverão adotar medidas de prevenção individual e coletiva, como obrigatoriedade do uso de máscaras para alunos e funcionários, aferição de temperatura, limpeza e ventilação de ambientes, uso de máscara, disponibilização de álcool gel 70%, distanciamento social e respeito às regras de etiqueta respiratória.

No caso de bebedouros, devem ser adotadas medidas para evitar contato direto com a superfície, com disponibilização de papel toalha e coletor de resíduos com acionamento sem contato manual, além de dispenser de álcool para higienização das mãos. Caso não seja possível cumprir essas orientações, a instituição deve interditar os bebedouros.  

Nos refeitórios ou praças de alimentação, deverá ser feito um escalonamento de acesso de estudantes, para evitar aglomeração.

Servidores e estudantes que fazem parte do grupo de risco para o coronavírus, como pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes, portadores de doenças crônicas ou que tiveram contato com pessoas com suspeita ou confirmação de infecção por covid-19, deverão manter o trabalho e ensino a distância.  

No caso dos estudantes do grupo de risco, as aulas poderão ter que ser repostas após o fim da pandemia.  

Apesar das recomendações, cada instituição deverá criar, caso ainda não tenha, uma comissão com a comunidade escolar, para definição e adoção de protocolos próprios, que levem em conta as regras de cada estado e município, com análise dos dados epidemiológicos da doença e orientações das autoridades sanitárias.

Inicialmente, o protocolo é válido para instituições federais, mas poderá ser usado por outros sistemas de ensino.

Portaria define apenas normas para o retorno, mas o cronograma de volta das atividades deve ser definido pelas instituições,orientado pelo governo local e pelas autoridades sanitárias