Para agosto, está prevista a retomada gradual por meio do ensino híbrido, que é quando há o escalonamento dos alunos com turmas se revezando em uma semana de aula presencial e outra em atividades remotas.

Pais vão poder optar por aulas presenciais ou manutenção de ensino remoto na Reme

A volta às aulas de forma presencial em Dourados ainda não será estabelecida de forma total, pelo menos por enquanto. Conforme a Semed (Secretaria Municipal de Educação), os mais de 30 mil alunos atendidos pela rede municipal em todos os níveis de escolaridade seguirão com a opção de ensino remoto, caso essa seja uma escolha de seus responsáveis por conta da pandemia de coronavírus.

Para agosto, está prevista a retomada gradual por meio do ensino híbrido, que é quando há o escalonamento dos alunos com turmas se revezando em uma semana de aula presencial e outra em atividades remotas.

Conforme a secretária municipal de educação, Ana Paula Benites Fernandes, essa modalidade foi uma opção estabelecida dentro de inúmeros debates entre a comunidade escolar, gestores e órgãos competentes, para que essa retomada presencial seja segura no que diz respeito à Covid-19. As aulas em sala de aula estão suspensas há mais de um ano.

“É uma construção, com todos unidos para trazer de volta a nossa criança para dentro da escola com a maior segurança possível. Os pais terão total liberdade se não se sentirem seguros ainda. Sempre vamos usar o bom senso para ambas as partes. Vamos fazer o escalonamento e se o pai disser que não se sente seguro e quer mais tempo, tranquilo. Já aquele que se comprometer a trazer terá que estar ciente também sobre suas responsabilidades em conjunto com a unidade escolar, principalmente no que diz respeito a biossegurança e cuidados”, explicou a secretária.

Os pais que optarem por manter seus filhos em atividades remotas poderão voltar atrás, caso queiram. Porém, deverão comunicar à direção escolar e estarão sujeitos a um prazo de 15 dias para que o aluno seja inserido em uma semana par ou ímpar do ensino híbrido.

Isso acontece, dentro do planejamento da Semed, por conta dos protocolos de biossegurança estaduais e também municipais que vão nortear o retorno e que impõem, por exemplo, um percentual de ocupação. Em uma sala que antes da pandemia eram 30 alunos, agora serão 15, e aqueles que inicialmente optarem pela manutenção de atividades remotas estarão sujeitos à disponibilidade.