Defesa vai tentar revogação da prisão ou medidas cautelares como tornozeleira eletrônica.

‘Não achei que ia matar, dei uma espetada’, disse acusado de assassinar após briga por conta de luz

Foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil Adnilson Silvio de 35 anos pelo assassinato de Bruno de Matos Oliveira de 19 anos, que aconteceu durante a cobrança de uma conta de luz no valor de R$ 1.200, no dia 19 deste mês, na rua Travessa Café Suave, no Residencial Sírio Libanês II.

De acordo com o delegado Bruno Urban, da 7ª Delegacia de Polícia Civil, Adnilson contou que não sabia que tinha assassinado Bruno, e que afirmou ter dado uma ‘espetada’ com faca na vítima para se defender das agressões que estava sofrendo quando foi fazer a cobrança da conta de luz.

Depois de seu depoimento foi decretada a sua prisão na última sexta-feira (28) sendo que ele se apresentou na companhia de seu advogado na noite deste domingo (30) sendo preso de onde deverá ser encaminhado para o presídio.

Urban disse que Adnilson foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil.  O advogado de defesa, Amilton Ferreira, falou ao Jornal Midiamax que deve entrar com o pedido de revogação da prisão do seu cliente em um prazo de 10 dias, ou ainda pedir por medidas cautelares como a colocação de tornozeleira eletrônica.

No dia do crime, o acusado estava na companhia da esposa e do filho, de 1 ano e seis meses. Ele afirma que o casal combinou de ir até a padaria e depois passariam para fazer uma cobrança da conta de luz de um imóvel. Houve uma discussão, quando Bruno teria interferido e foi esfaqueado.

A defesa alega que, se o acusado já tivesse a intenção de matar a vítima, não teria ido com a família para fazer a cobrança. O advogado relatou que o autor trabalha com cobranças de crediário e anda com a arma branca para se proteger e também a esposa.