Jovem mãe queria que o parto fosse por cesárea, mas médico teria tentado induzir o parto normal; deputada afirmou que "o drama da família não é isolado".

Morte de bebê em MS poderia ser resolvida com política pública, diz Janaina Paschoal
Bebê morreu no parto após médicos tentarem induzir normal. / Foto: Arquivo Pessoal

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) comentou através das suas redes sociais que a morte do bebê Isak Guilherme, morto na barriga da mãe enquanto esperava pelo seu parto na Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande no último domingo (30), poderia ser evitada.

De acordo com a fala da parlamentar, que atua em São Paulo, "o drama desta família não é isolado", por isso ressaltou que atitudes de políticas públicas poderia colaborar nesse ruído entre parto normal ou parto por cesárea.

"A insistência no parto normal, com consequências drásticas para os bebês, infelizmente, é uma realidade no Brasil", disse Janaina na publicação. "Mesmo em SP, onde conseguimos aprovar Lei, garantindo o direito da gestante participar sobre a decisão da via de parto", completou.

O caso de Isak ganhou repercussão na última semana após a família afirmar que deve procurar a justiça contra uma possível negligência do médico, que tentou induzir o parto normal na jovem Larissa Araujo dos Santos, 20 anos, enquanto a família queria que fosse realizado por cesárea.

A mãe esperou por quase 14 horas para realizar o parto do filho. Ela fez o pré-natal corretamente e estava com 40 semanas de gestação. 

A parturiente chegou a enviar mensagem para o pai: “Pai, por que não fazem essa cesariana logo?”.

O pai está chocado com a morte do neto e explicou sobre a ida da filha a Maternidade.

"A minha filha deu entrada na Maternidade na madrugada de domingo, às 1h30 da manhã. A bolsa já tinha estourado e, por negligência deles, o meu neto veio a óbito. Ele estava com a saúde abençoada, a gente não entende. Quando foi 11h30, ela pediu para o médico fazer a cesária e nada. Eles ficaram tentando induzir o parto normal. Foram fazer a cirurgia era 17h49 e meu neto nasceu morto. Estamos todos em choque", diz Anderson Oliveira, que cobra justiça e providência para que os culpados sejam punidos.