Sepultamento de Arany está previsto para amanhã (7) às 10h.

Morre aos 101 anos de idade, o piloto aposentado Arany Moraes
Arany Moraes aos 101 anos de idade em Campo Grande. / Foto: Reprodução

Morreu na tarde de ontem (5) por causas naturais,  o piloto aposentado da Força Aérea Brasileira (FAB) Arany da Conceição Moraes aos 101 anos e avô do ex-secretário de saúde de Mato Grosso do Sul Carlos Alberto Moraes Coimbra. O velório será realizado às 12h e o sepultamento está previsto para acontecer amanhã (7) às 10h30 no cemitério Parque das Primaveras. 

Arany formou cedo na Academia para pilotos e logo começou a repassar seus conhecimentos adiante e chegou a dar instrução de avião no município de Aquidauana. Com bastante experiência na aviação, Arany também sobrevoou por grande parte de Mato Grosso do Sul.

Ele transportava desde cargas até passageiros e só se aposentou aos 78 anos por opção. Aos 90 anos, Arany trabalhou como mesário nas eleições daquela época e aos 98 anos cuidava toda a semana de monumento na Base Aérea de Campo Grande. 

Mesmo depois de completar 100 anos de idade, Arany e a esposa Marina faziam questão de votar nas eleições, mesmo não havendo obrigatoriedade no voto.  

Ao Correio do Estado, sua filha Marize contou que o pai morreu em paz e satisfeito pois realizou tudo o que queria em vida. “Há dois dias ele já estava fraquinho, deu para ver que ele pressentiu sua partida, ele disse que conseguiu tudo o que queria na vida e iria em paz, antes de ficar mais fraco ele deixou escrito às pessoas com quem deveriamos entrar em contato após sua morte, amigos, família, pessoas com quem ele trabalhou e principalmente pediu que cuidássemos da nossa mãe (Marina), parceira de vida dele, até porque foram 72 anos de casamento”, disse. 

Em todos os anos de sua vida, Arany deixou um verdadeiro legado de honra e determinação para os três filhos: Marilene, Marco Antônio e Marize, além dos oito netos e bisnetos. “Com certeza ele deixou um legado, foi um homem honrado, sempre nos incentivou a estudar e manter a nossa família unida. Ia todos os domingos na missa e era leitor assíduo do Correio do Estado, vai deixar saudade”, finalizou a filha Marize.