Uma das vítimas tinha medida protetiva contra o suspeito.

Metido a valente, homem é preso após agredir ex e atual em Ribas do Rio Pardo

O Setor de Investigações Gerais (SGI) da Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo prendeu, em flagrante, um homem de 24 anos, suspeito de praticar vários agressões contra a sua ex quanto da atual esposa. A prisão foi realizada ontem (29).

Conforme informado pela polícia, o suspeito morava com uma das vítimas há aproximadamente um mês, teria agredido ela na noite do dia 28 deste mês. Ele teria, além de bater nela, danificado o aparelho celular e o veículo da vítima. Não bastasse, a ameaçou de morte, dizendo que ela morreria caso terminasse o relacionamento.

A vítima era moradora de Campo Grande e não conhecia muita gente na cidade, para se esconder do agressor ela saiu da casa e procurou ajuda na residência da à ex-mulher do suspeito, que conhecia por foto e redes sociais. Ela pediu para dormir na casa, com seus dois filhos pequenos, e a ex permitiu.

Ontem o homem, metido a valente, soube que sua mulher estava na casa da ex e, ligou para esta última questionando seu comportamento, dizendo que sua ex-companheira “estaria ferrada por dar moradia à atual mulher”. Ele efetuou essa ligação mesmo tendo ciência de que a ex possuía medidas protetivas que o proibia de manter com ela qualquer tipo de contato ou ainda de se aproximar, observando uma distância mínima de 100 metros.

Logo após a ligação, o suspeito foi até a casa da ex, descumprindo, mais uma vez, as medidas protetivas, e pediu para conversar com a atual mulher. Do portão, o suspeito tornou a proferir novas ameaças contra as duas mulheres. As vítimas chamaram a polícia, mas ele saiu do local e foi encontrado nas imediações de uma oficina mecânica.

O homem recebeu voz de prisão por suspeita de praticar vários crimes mediante violência doméstica, ou seja, lesão corporal dolosa, dano e duas ameaças contra a atual companheira e dois crimes de descumprimento de medidas protetivas e um delito de ameaça contra a ex-mulher. Ele está custodiado à disposição da Justiça e poderá pegar até nove anos de prisão.