Médico encontrado morto na Capital havia denunciado coação em UPA

O médico Francis Giovani Celestino de 31 anos que foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira (22) em Campo Grande fez um boletim de ocorrência por preservação de direito. O caso é investigado pelo delegado Edmilson José Holler da 6ª delegacia da Capital.

No boletim de ocorrência do último dia 12, consta que o médico alegou que era obrigado a trabalhar durante os horários de descanso. Francis também disse na delegacia que outros colegas tabém estavam trabalhando sem intervalos de descanso em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Campo Grande.

Francis foi encontrado morto nas proximidades da Fazenda Piana, em Sidrolândia, aproximadamente 50 quilômetros distante da Capital. Ele estava dentro do carro e foi encontrado por trabalhadores que passavam pelo local.

A BMW preta do médico estava na entrada da pedreira e os funcionários da mineradora Negri, que encontraram o veículo, acionaram a Polícia Militar. Equipes foram até o local e constataram que havia um homem morto dentro do veículo, identificado posteriormente como Francis.

A suspeita é de que o médico possa ter cometido suicídio com um tiro na cabeça. Francis era médico e instrutor de psiquiatria, funcionário da prefeitura da Capital e já trabalhou nos postos de saúde Jandaia, Cascatinha, São Bento, além de já ter atendido no Hospital de Sidrolândia. Investigadores da Capital estiveram no local do crime e deve apurar os fatos.