Famílias exigem demarcação de terras ainda em 2025; situação precária gera revolta e mobilização.

Em uma mobilização marcada pela urgência e revolta, representantes do Acampamento Cachoeira, junto ao Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Assalariados de Maracaju (STRM), se reuniram nesta terça-feira (27) na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Campo Grande. O objetivo: exigir uma resposta concreta sobre o processo de reforma agrária que está estagnado há 13 anos.
As famílias acampadas, que enfrentam condições precárias, reivindicam a demarcação de terras ainda em 2025. Durante a reunião, foi reforçado que existem áreas disponíveis no município de Maracaju, prontas para serem destinadas à reforma agrária, e a urgência na efetivação desse direito foi enfatizada.
Denis Moura, presidente do STRM, expressou a insatisfação crescente entre os trabalhadores. “Estamos esperando uma resposta do INCRA. Se não houver avanço no processo, tomaremos medidas mais enérgicas, como a realização de bloqueios. São 13 anos de abandono, de promessas não cumpridas, e não podemos mais aceitar essa realidade”, declarou Moura.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também se manifestou, ressaltando a reforma agrária como uma política essencial para garantir dignidade, justiça social e desenvolvimento sustentável no campo.
A mobilização evidencia a força da organização dos trabalhadores rurais e pressiona o INCRA a agir com responsabilidade e agilidade. Caso o impasse persista, novas ações poderão ser planejadas para garantir o direito à terra das famílias que resistem há mais de uma década no Acampamento Cachoeira.
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