Ela diz que três unidades próximas estão sem geladeira para guardar imunizantes.

Mãe luta por vacina e exames para o bebê e resposta em UBS é sempre
Postos não têm nada a oferecer, diz mãe. / Foto: Glenda Gabi - PMCG

Thais Cristina Cabral Martins, mãe de uma bebê de dois meses, que procura por vacina e exames para a filha, desabafou que as unidades básicas de saúde não têm nada a oferecer, em Campo Grande. Trata-se das UBSs do Lar do Trabalhador e Sílvia Regina. 

No relato, a mulher diz que primeiro foi no Silva Regina para fazer o cartão e pegar o Teste do Pezinho da criança. Ela garante que demorou dois meses para conseguir o serviço. 

‘’... sempre falam que estão sem sistema, sem ao menos tentar’’, lamentou a mulher. 

Ainda segundo a reclamação, a mãe teria ido ao posto do Lar do Trabalhador, onde passou um mês tentando marcar pediatra. Ela detalha que ia todas às segundas e sextas-feiras, às 11h, para tentar vaga às 13h. 

‘’mas quando dava 13h, eles simplesmente falavam que não tinha vaga.... que era só pra quem tava marcado’’, desabafou a mãe. 

‘’Ficava no sol com a bebê de pé... em um minuto que eu fui trocar a bebê, eles me tiraram a vaga’’, acrescentou a mulher. O jeito foi conseguir uma consulta particular, mas faltavam os exames para apresentar. 

Vacina

A mãe lamenta o fato de esperar por dois meses para vacinar a bebê. No entanto, toda vez que procura a imunização, as unidades alegam que estão sem geladeira e por isso não podem guardar as doses. 

‘’vou todos os dias e eles falam que vai chegar, mas nunca chega...  falam que estão sem geladeira e mandam ir no Lar do Trabalhador... liguei na UBS Ana Maria do couto e estão sem geladeira também’’, aponta a contribuinte. 

‘’Isso é um descaso com a população do Silva Regina, sem pediatra, sem vacina, sem ginecologista, sem sistema’’ desabafa novamente a mãe. 

Reposta 

A Sesau respondeu que houve uma falha no acolhimento da paciente, mas ela foi acionada para ir à unidade e assim fazer a consulta, teste do Pezinho e atualizar a caderneta de vacinação. 

‘’Vale ressaltar que a equipe foi orientada novamente sobre os procedimentos a serem adotados em situações como esta, em que a unidade não contava com atendimento pediátrico no momento, contudo há o médico da família para realizar a consulta, e o local, assim como a USF Lar do Trabalhador, apresenta problemas em sua câmara fria, contudo atende à população com caixa térmica e também referência os pacientes a outras unidades próximas, como USF Ana Maria do Couto, por exemplo’’.