Ele responde por duplo homicídio qualificado pelo motivo fútil, pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e ainda pelos crimes de tentativa de homicídio e fraude processual.
A Justiça de Mato Grosso do Sul mandou a júri popular o idoso de 62 anos que confessou ter matado Carlos Mendes Figueiredo e o filho dele, Bruno Pierri Figueiredo, no dia 10 de fevereiro de 2019, no bairro Caiobá. Ainda não há data para o julgamento e a defesa do acusado pode recorrer da sentença de pronúncia, publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (5).
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), o idoso é acusado de homicídio duplamente qualificado: pelo motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele responde ainda por tentativa de homicídio contra a filha de Carlos e por fraude processual. A defesa do idoso alega que ele agiu em legítima defesa. Ele está preso.
De acordo com a polícia, pai e filho tinham passado o dia limpando um terreno baldio que o rapaz havia recém comprado. Depois da limpeza, eles teriam colocado fogo em parte do que foi tirado do local.
O idoso, que é vizinho ao local, não gostou da situação, foi falar com os dois e eles então discutiram. O acusado foi embora, retornou minutos depois com mais duas pessoas e então houve os tiros.
O pai foi atingido por quatro tiros e o filho por três. Os dois morreram no local antes da chegada do socorro e os suspeitos fugiram.
Conforme a sentença de pronúncia, o idoso ainda atirou em direção a filha de Carlos e irmã de Bruno, mas, uma pessoa colocou a mão na arma e os disparos não a atingiram. Ele ainda teria colocado uma faca no bolso de uma das vítimas para simular que poderia ser atacado por ela.
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