Ele havia sido contratado para trabalhar como motoentregador em uma hamburgueria da cidade.

A família de Gabriel de Souza Sanches, 23 anos, está completamente indignada com o descaso no atendimento do filho, que morreu na noite da última sexta-feira (17), em Campo Grande.
O acidente aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, quando um caminhão carregado de soja sofreu falhas mecânicas ao tentar acessar a alça da avenida que daria acesso a outra via importante da cidade, a Mascarenhas de Moraes.
O pai do jovem, Edilson Duarte Sanches, 57 anos, contou que teve que unir forças para recolher restos mortais do filho, mas fez questão de colocar as boas lembranças em uma conversa com o TopMídiaNews. Segundo ele, o filho era querido entre amigos e ele desconhecia esse lado 'amoroso' de Gabriel em cativar as pessoas.
"Era meu jovem, de 23 anos, meu caçula. Eu digo para as pessoas que eu não conhecia meu filho, porque ele era fechado em casa, não conversa muito com a gente e conversava mais com a mãe. Sempre que ele queria alguma coisa de mim, ele falava com a mãe dele".
Apelidado de 'Sorriso', a vítima trabalhava em uma hamburgueria da cidade e o pai aproveitou para relembrar o quanto ele vivia alegre, como era possível notar na camisa que a família fez para homenageá-lo.
"Era um jovem feliz, alegre e o que mais me surpreende agora, depois da morte dele, é as amizades que ele tinha. Eu não sabia que meu filho era querido assim por tantas pessoas e o que eu vi é que as pessoas amigas dele são maravilhosas".
Com sonhos e planos para o ano que vem, uma das metas de Gabriel Sanches era terminar a reforma da casa dos pais. Contratado e de carteira assinada, o jovem contou para a mãe que com o salário fixo que receberia todo mês, poderia ajudar na construção.
"Ele estava muito feliz nesse trabalho, porque tinha sonhos e planos para o ano que vem. A pessoa que era quieta, mas com um sorriso que cativava e através desse sorriso, ele conquistou muitos amigos".
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