O jornalista Adamo Antonioni e que já publicou livro intitulado Odeio, logo, compartilho - do discurso de ódio nas redes sociais e política" disse que a proposta a princípio é interessante.
Escritores de Campo Grande acham positivo o projeto de lei, que tem o objetivo de incentivar o hábito da leitura de livros produzidos por escritores regionais nas escolas públicas e particulares de Campo Grande.
A proposta “CG+ Cultura Regional: uma cidade de leitores" foi apresentada pelo vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) e está em tramitação. Pelo projeto, o poder executivo que já compra livros para as salas de leitura de todas as escolas e creches, agora vai distribuir livros de escritores regionais aos professores e alunos da rede municipal, multiplicando assim o número de leitores e valorizando os talentos regionais e o conhecimento da nossa história.
O jornalista Adamo Antonioni e que já publicou livro intitulado Odeio, logo, compartilho - do discurso de ódio nas redes sociais e política" disse que a proposta a princípio é interessante.
Jade Oliveira, que tem o livro ‘Em busca de um grande talvez’ publicado e vendido pela Amazon, acredita que a ideia é positiva, pois todos aqueles que tem amor pela escrita são incentivados ainda mais quando tem os trabalhos reconhecidos.
O escritor Elias Borges, que é membro da UBE-MS´(União brasileira de escritores do Mato Grosso do Sul), afirma que mantém conversas com o vereador Ronilço e que em tempos passados houve movimentos semelhantes. "Enquanto não for aprovado a gente não tem a segurança de que isso vá acontecer. Se os gestores conseguirem o livro e colocar na escola vai ser muito bom. Existe lei que as livrarias devem colocar nossos livros na frente, mas o pessoal quer vender e o que colocam a frente são best sellers. Acho que tinha de ter uma lei para sanar essas duas questões: a gente ter o livro na escola e também para que o livro ficasse mais visível nas livrarias."
O projeto
Para o vereador, o projeto valoriza a cultura e os escritores da terra. “Temos muitas obras literárias fantásticas e que não conseguem espaço para entrarem na lista de livros didáticos e paradidáticos de nosso município e até do Estado. Por isso acho importante que tenhamos esse olhar que incentiva nossos escritores a seguirem criando”, comentou Guerreiro.
A ideia é facilitar o acesso o das pessoas aos livros e, se forem obras regionais, ainda melhor.
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