Alegação é de que ele teria sido ‘imprudente’ ao deixar o menino tomando banho sozinho.

A defesa do pai acusado de matar o bebê afogado em uma bacia de água em setembro do ano passado entrou com pedido de absolvição sumária do réu na quarta-feira (8). A defesa alega que Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, pai do bebê Miguel Henrique dos Reis Zenteno, não tinha a intenção de matar o menino.
Conforme informações do Jornal Midiamax, a defesa alega que não há indícios mínimos da ocorrência dos fatos. O pai alega que foi negligente ao deixar o filho tomando banho sozinho, mas que não queria que o bebê morresse.
Segundo a defesa, não há provas de tentativa de homicídio contra a criança. A defesa ainda pede o afastamento da qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima, já que teria ficado demonstrado que seria totalmente incompatível com as provas dos autos.
Ainda em março, Evaldo prestou depoimento em audiência e disse que viu quando o filho estava se afogando na bacia. Ele contou que no dia do crime teria colocado o filho para tomar banho na bacia, e que ele estava ainda um pouco sonolento, mas mesmo assim deixou o filho na bacia, e foi para a sala mexer no celular. Minutos depois disse ouvir barulhos vindo de onde estava a criança, foi quando foi até o banheiro e viu o filho se afogando, mas invés de retirar a criança da bacia voltou para a sala e foi conversar no WhatsApp.
Em depoimento, a mãe de Miguel disse que Evaldo não aceitava o fim do relacionamento e a todo o momento tentava reatar com ela, que era obsessivo e a perseguia.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!