Mesmo no hospital, o acusado teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia.

Criminoso baleado por policial à paisana no Coophavilla segue internado na Santa Casa
Bandido se dá mal ao assaltar adolescente no Coophavilla II. / Foto: Repórter Top

Homem de 23 anos foi baleado por um policial à paisana na noite de quarta-feira (10), no bairro Coophavila, em Campo Grande, após assaltar uma adolescente que caminhava pela rua e levar o celular dela.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima, de 16 anos, caminhava pela rua com fones de ouvido, quando foi abordada pelo acusado que anunciou o assalto.

Por estar escutando música, ela não percebeu a chegada do criminoso, que puxou o braço dela e exigiu que passasse o aparelho. A menina, assustada, entregou o celular.

Nesse momento, um policial à paisana que passava de carro pela avenida viu a ação criminosa, parou o veículo, desceu e deu voz de abordagem aos bandidos, dizendo "Polícia Militar, mão na cabeça".

O bandido revidou a abordagem atirando contra o policial, que efetuou alguns disparos contra o suspeito, atingindo-o no tórax. Entretanto, mesmo ferido, os criminosos conseguiram fugir de moto, mas foram acompanhados pelo agente.

Os suspeitos foram até a UPA do bairro e, ao chegar na frente do local, o garupa entregou a arma para o piloto e correu para dentro da Unidade de Saúde. O acusado que conduzia a motocicleta conseguiu fugir.

A Polícia Militar foi acionada e, dentro da UPA, foram informados pela enfermeira que atendeu o acusado que um aparelho celular foi encontrado no bolso dele.

Os militares conseguiram contato com a família da vítima, que foi até o local para fazer o reconhecimento. Devido à gravidade dos disparos recebidos, o rapaz precisou ser encaminhado com urgência para a Santa Casa.

Estado de Saúde
A assessoria da Santa Casa informou que por estar escoltado pela Polícia Militar, não podem divulgar o estado de saúde do paciente.

Mesmo internado, o rapaz passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (14), tendo a prisão preventiva decretada.  

Investigação da Corregedoria
Após atirar contra o suspeito, o militar envolvido passará por investigação da Corregedoria da Polícia Militar, que investigará a conduta do agente na ação.

A intenção é apurar os atos cometidos pelo policial enquanto estava à paisana. Apenas no final do procedimento é que "será dada a solução quanto às atitudes do policial militar", segundo a assessoria da PM.