Na frente do colégio, um funcionário fez de tudo para evitar aglomerações, inclusive, usou um megafone para coordenar os alunos.

Com megafone, funcionário faz de tudo para evitar aglomeração em escola

Aglomerar. Verbo que se tornou um pecado capital desde que a covid-19 entrou na vida de toda sociedade, globalmente. E no retorno das aulas presenciais na Rede Estadual de Ensino, evitar que as aglomerações de estudantes ocorram é o grande objetivo dos funcionários responsáveis por fiscalizar a biossegurança.

Nesse fim de tarde, na Escola Estadual Hércules Maymone - localizada na Rua Joaquim Murtinho, Bairro Antônio Vendas -, a cena foi de tranquilidade muito graças aos cuidados dos funcionários que trataram que organizar tudo.

Na frente do colégio, um funcionário fez de tudo para evitar aglomerações, inclusive, usou um megafone para coordenar os alunos. No vídeo, é possível vê-lo se dirigindo até os que estão vindo do fundo para que eles respeitem a fila indiana.

'Esse trabalho vai acontecer até quando for necessário, justamente, para evitar que qualquer tipo de aglomeração entre os alunos aconteça aqui na porta', comenta o direto da escola, William Cavalieri, que aparece com o megafone no vídeo.

Do outro lado da rua - Porém, basta atravessar a rua e o problema da aglomeração vem à tona e fica evidente no terminal de embarque em frente à escola. Lá, todos ficam muito próximos, situação que se repete dentro dos ônibus.

'Ficamos com um pouco de medo, porque o ônibus vai estar lotado. Eu não queria nem voltar. Não adianta nada não aglomerar na escola e aglomerar aqui no terminal', diz Kamila do Nascimento, de 16 anos e aluna do 2º ano do Ensino Médio.

Junto com ela, estavam também outras jovens, que concordaram, caso de Karla Maria, de 15 anos e estudante do 1º ano, e Jainara dos Santos, que também está no primeiro ano do Ensino Médio e tem 16 anos de idade.

Contudo, dentro da sala de aula, o sinal foi de aprovação quanto as medidas tomadas. 'Dentro das salas não tem ninguém aglomerando, mesmo. Foi bom ter retornado', disse Leiliane Marques, de 16 anos e estudante do 1 ano. Segundo ela, haviam apenas 11 alunos dentro da sala dela, número não usual no período de normalidade.