Na manhã deste domingo, Gaidai declarou que "havia um total de 90 pessoas" no local quando o bombardeio ocorreu, das quais 27 salvaram sua vida, segundo ele.

Bombardeio a escola no leste da Ucrânia termina com 60 mortos
Escola servia de abrigo para, pelo menos, 90 pessoas da região de Lugansk. / Foto: HANDOUT/UKRAINIAN STATE EMERGENCY SERVICE/AFP - 8.5.2022

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou neste domingo (8) que o bombardeio de uma escola deixou 60 pessoas mortas, em Lugansk, região separatista no leste do país.

"Uma bomba russa matou 60 civis na cidade de Bilogorivka", disse Zelenski em participação por videoconferência na cúpula do G7. "Eles estavam tentando se abrigar no prédio de uma escola que foi alvo de um bombardeio aéreo russo", acrescentou.

"Uma bomba atingiu uma escola, e 60 pessoas morreram sob os escombros", disse o governador da região de Lugansk, Serguii Gaidai, à TV Current Time. "Ainda há bombardeios muito pesados em Bilogorivka", destacou.

"Eu realmente gostaria de acreditar que ainda existem pessoas vivas lá", disse ele, acrescentando: "Assim que o bombardeio parar, poderemos começar a remover os escombros".

Na manhã deste domingo, Gaidai declarou que "havia um total de 90 pessoas" no local quando o bombardeio ocorreu, das quais 27 salvaram sua vida, segundo ele.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, se declarou "chocado" com o bombardeio, afirmou seu porta-voz neste domingo.

"O secretário-geral está chocado com o ataque relatado sobre uma escola em Bilogorivka, na Ucrânia, em 7 de maio, onde muitas pessoas aparentemente buscavam refúgio dos combates", disse o porta-voz Stéphane Dujarric em comunicado.

Guterres "reitera que os civis e a infraestrutura civil devem ser sempre preservados em tempos de guerra" e disse que esse ataque é "mais um lembrete de que nesta guerra, como em tantos outros conflitos, são os civis que pagam o preço mais alto".