Os brasileiros a serem repatriados aguardam na Faixa de Gaza desde o início do conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Avião que resgatará brasileiros chega ao Egito com kits humanitários
Os brasileiros a serem repatriados aguardam na Faixa de Gaza desde o início do conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. / Foto: Força Aérea Brasileira

Com o objetivo de repatriar brasileiros e entregar kits humanitários, a aeronave da Força Aérea Brasileira que estava em Roma, na Itália, pousou às 16h no horário local (10h em Brasília) desta quarta-feira (18/10), no Aeroporto Internacional de Al-Arish, no Egito.

A cidade fica a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, e foi reservada às operações aéreas que prestam apoio humanitário. Após o descarregamento da carga, a aeronave decola para Cairo, capital do Egito, onde a tripulação vai aguardar a autorização para o transporte dos brasileiros que aguardam para sair da zona controlada pelo Hamas.

Ao todo, foram enviados 40 purificadores de água e kits de medicamentos e insumos de saúde para ajuda humanitária. Os purificadores têm capacidade de tratar mais de 220 mil litros por dia.

“Estamos levando suprimentos médicos e purificadores de água como auxílio aos que mais precisam e com a missão de repatriação dos brasileiros e levá-los até os seus familiares. Temos a missão de atuar onde o Brasil precisar”, afirmou o major Junqueira, da FAB, responsável pelo voo.

Conforme o Metrópoles, são 48 itens em cada kit, somando 267 quilos de materiais. O pedido pela assistência humanitária foi recebido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Itamaraty, na última quinta-feira (12/10).

No Cairo à espera de brasileiros
Depois, o avião segue para o Cairo, onde deverá esperar pela autorização de repatriação do grupo de brasileiros que está na Faixa de Gaza.

Os brasileiros a serem repatriados serão transportados ao Brasil por meio da aeronave da Presidência da República, o avião VC-2, que tem capacidade para até 40 passageiros.

Eles estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, na Faixa de Gaza. Do grupo, a maioria são mulheres e crianças, e seis são homens.