Depois de passar dois dias internado, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Vila Almeida, em Campo Grande, João Livalda, de 57 anos morreu na madrugada desta quarta-feira (1º), com suspeitas de H1N1 e pneumonia.

A esposa da vítima afirmou que o marido começou a passar mal na última quinta-feira (26). E nesta segunda-feira João teria procurado a unidade de saúde para atendimento. Já na madrugada desta quarta-feira, o estado de saúde da vítima se agravou.

João sofreu três paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. Ainda de acordo com a esposa de João, o marido também sofria de diabetes há 23 anos.

Mortes

Conforme informações do último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), na última quarta-feira (25), desde o início do ano, 25 mortes provocadas pela doença foram confirmadas em Mato Grosso do Sul. 

Em Campo Grande já são oito mortes, quatro em Naviraí, duas em Três Lagoas e Aquidauana, uma em Jardim, Caarapó, Corumbá, Coxim, Ivinhema, Jardim, Juti, Maracaju e São Gabriel do Oeste. Além de uma morte por influenza B registrada na Capital.

O número de mortes pode ser ainda maior. No Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, uma paciente que morreu no último dia 26, também pode ter sido vítima da doença. O resultado do exame ainda vai confirmar a causa da morte.

Vacinas

Depois de conseguir mais doses do medicamento Tamiflu (Oseltamivir), usado no tratamento contra a gripe A, que inclui os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B, a Prefeitura Municipal de Campo Grande afirma que a quantidade garante o tratamento da população por mais três meses. A positiva do recebimento de mais remédios foi dada pelo Ministério da Saúde, depois que a Sesau (Secretaria Municipal de Saude) acionou o MPF (Ministério Público Federal).