Juiz entendeu não ser cabível concessão da liberdade "pela natureza do crime, praticado com emprego de violência que resultou na morte da vítima".

Robertinho de Almeida, de 59 anos, teve sua prisão preventiva decretada na manhã desta quinta-feira (4), após ele passar por audiência de custódia no qual a Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu pela manutenção da detenção do homem, acusado de assassinar Wanderson Gonçalves de Sousa, de 23 anos, no bairro Lagoa Dourada, em Campo Grande.
O crime aconteceu na noite de terça-feira (2), mas ele foi preso por investigadores do GOI (Grupo de Operações e Investigações) na manhã seguinte, no bar de sua namorada, no mesmo bairro em que cometeu o homicídio.
O juiz de direito Giuliano Máximo Martins apontou que não seria recomendável a concessão da liberdade provisória, por tratar-se de um crime praticado com emprego de violência à pessoa, que resultou na morte da vítima.
"Entendo necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, à luz do artigo 312, do CPP, imprescindível no caso ora em análise para garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal, bem como o perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado", diz trecho da decisão.
Robertinho será encaminhado para uma penitenciária e aguardará os próximos passos do processo judicial.
O crime
Wanderson Gonçalves de Souza, de 23 anos, foi encontrado morto a facadas em uma área de matagal, na Rua Piracanjuba, no Bairro Lagoa Dourada, em Campo Grande, na noite desta terça-feira (2).
Segundo informações da ocorrência, o jovem teria levado uma facada na região do tórax.
O Samu chegou a ser acionado, mas não houve tempo de socorro e a morte foi constatada. Equipes do Grupo de Operações e Investigações (GOI) e Perícia foram acionadas e o caso encaminhado para a Depac Cepol, onde foi registrado como homicídio simples.
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