Jonas Laves de Moraes Júnior foi morto a tiros em outubro do ano passado

Assassinato de homem em Miranda foi ‘encomendado’ por liderança do PCC de São Paulo
Jonas Laves de Moraes Júnior foi morto a tiros em outubro do ano passado / Foto: (Divulgação, PCMS)

Após cerca de oito meses do assassinato de Jonas Laves de Moraes Júnior, de 34 anos, a Polícia Civil elucidou o crime ocorrido em Miranda, cidade a 190 quilômetros de Campo Grande. Jonas foi morto a tiros na noite do dia 15 de outubro do ano passado.

Após as investigações, foi elucidado que o crime teria sido motivado por dívida de drogas. Isso porque, Jonas teria recebido entorpecentes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para venda, contudo não cumpriu com o pagamento. Diante disso, Jonas teria se filiado à facção rival – Comendo Vermelho – para que fosse protegido de eventuais represálias do PCC.

Assim, dois integrantes do PCC, de 27 e 32 anos, receberam a ‘missão’ da liderança da facção de São Paulo, para que Jonas fosse morto. Com isso, um deles forneceu o revólver calibre. 38 e o outro cuidou da logística e distribuição de tarefas.

Sendo que Deivid Lopes Miranda, de 27 anos e um menor de idade, realizaram a execução. Deivid, desceu da motocicleta que era conduzida pelo menor e efetuou cerca de cinco disparos contra Jonas – na varanda da residência. Na época dos fatos, Jonas foi encontrado já sem vida por um familiar.

No último dia 20, o coautor do crime de 27 anos, foi preso após decisão judicial. Nessa quarta-feira (25), o envolvido de 32 anos foi capturado na cidade de Aquidauana. Já o menor de idade teve o pedido de internação concedido, seguido o rito do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Por fim, Deivid Lopes está foragido da justiça e a polícia pede ajuda nas buscas. Quaisquer informações acerca da localização do autor podem ser repassadas através dos números (67) 99223-5802, ou (67) 99287-6871, garantido o anonimato.

Os autores responderão pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, que prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos.