Presidente da Casa disse que o Executivo deve redefinir o edital para concluir licitação do parquímetro

Campo Grande está há três anos sem o funcionamento de parquímetros, enquanto a licitação para uma nova concessão do serviço continua emperrada. O presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), comentou sobre o impasse e apontou que empresas não teriam demonstrado interesse no certame.
Segundo Papy, apesar de a Câmara já ter aprovado a autorização para a licitação há cerca de 10 meses, no ano passado, o processo não evoluiu no Executivo. “Ela [a prefeita] já tem a autorização da Câmara pra licitar. Tá na mão dela 100%”, afirmou o vereador.
Uma das hipóteses levantadas por Papy para a falta de avanços seria o desinteresse por parte das empresas em razão do tempo de exploração previsto no edital. “Me falaram que talvez não teve interesse de algumas empresas e eles iam reformular essa lei para criar alguns itens que possam atrair o mercado privado”, disse.
O tempo de concessão estipulado inicialmente, de 12 anos, pode ter afastado possíveis investidores, segundo o vereador. “Por conta do investimento que se faz, às vezes é pouco tempo para ter o retorno. Normalmente, concessões são de 20 ou 30 anos”, explicou. Diante disso, ele acredita que o Executivo pode ter de rediscutir os termos da licitação para torná-la mais atrativa.
Papy ressaltou que ainda não houve uma conversa oficial com a prefeita sobre o tema recentemente. Enquanto isso, a cidade continua sem controle automatizado de estacionamento rotativo, o que tem gerado reclamações de motoristas e comerciantes, principalmente em áreas centrais.
Em fase final de estudos, Campo Grande pode voltar a ter parquímetro em 2025
Sem parquímetro
Desde o fim da concessão, estacionar no centro da cidade tornou-se um desafio aos consumidores. Além disso, desrespeito às normas de trânsito também virou rotina entre os motoristas.
Apesar das placas indicarem o contrário, o estacionamento rotativo pago deixou de ser cobrado em 23 de março de 2022. Mesmo com o fim do contrato, a empresa FlexPark atrasou os repasses ao município, resultando em um impasse que se arrasta há anos, causando prejuízos ao centro da cidade.
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