Azambuja defende a criação de um sistema único de segurança para proteger os mais de 23 mil km de fronteira de MS com os países Paraguai e Bolívia

Reinaldo defende fundo para ações na fronteira em reunião no Acre

A criação de um fundo voltado à segurança pública na fronteira é fundamental, afirmou o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante o Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras, que acontece nesta sexta-feira, dia 27, em Rio Branco, Acre.

Reinaldo defende a criação de um sistema único de segurança para proteger os mais de 23 mil km de fronteira de Mato Grosso do Sul com os países Paraguai e Bolívia.

Aos participantes do encontro, o governador afirmou novamente sua preocupação com o aumento do crime organizado na região de fronteira. A falta de efetivo de forças nacionais prejudica a repressão ao tráfico de drogas e contrabando, afirma.

“Em quase três anos, investimos mais que os outros governos em segurança pública, reaparelhando e modernizando nossas polícias e colocando mais policiais nas ruas. Contudo, sem a União assumindo seu papel constitucional na fronteira e uma integração com os estados e municípios, será difícil bloquear a entrada de ilícitos no Rio de Janeiro e outros grandes centros”, disse o governador.

O fundo defendido é fundamental para financiamento de estruturas de segurança pública, segundo Azambuja, que voltou a cobrar apoio da União no comando de ações integradas na fronteira.

O evento na capital do Acre começou às 11 horas de Mato Grosso do Sul sem o presidente da República, Michel Temer (PMDB), que não pode viajar por problemas de saúde.

Chefe dos executivos de 20 estados e outras autoridades estão reunidos com o objetivo de buscar soluções para combater ao narcotráfico. Em Mato Grosso do Sul, são incontáveis os acessos livres entre os dois países (Paraguai e Bolívia) por estradas, trilhas e matas.

Os governadores assinaram no encontro de hoje a Carta do Acre, que é um proposta de união de esforços em defesa da vida e da integridade física da população brasileira. As informações são dos governos de MS e Acre.