Os dois militares recebem mais de R$ 19 mil do governo atualmente.

Promotor pede bloqueio de mais de R$ 1 milhão de PMs e propõe ação por improbidade

Na segunda-feira (23), o promotor Humberto Lapa Ferri propôs ação civil pública por improbidade administrativa contra dois tenentes-coronéis da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). São eles Admilson Cristaldo Barbosa, de 46 anos, e Luciano Espíndola da Silva, de 43 anos, ambos já condenados pela Operação Oiketicus, que desmembrou a chamada máfia dos cigarreiros.

Na peça, a acusação relembra o processo investigativo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que revelou 28 agentes da PMMS envolvidos na máfia dos cigarreiros. Estes foram alvos da Oiketicus, que demonstrou como os oficiais corrompidos garantiam o recebimento de propina a partir da facilitação do contrabando.

Na época Admilson estava à frente do comando do batalhão de Jardim, enquanto Luciano comandava a polícia em Bonito. Valendo-se das funções, eles permitiam que a organização criminosa ‘trabalhasse’ sob a área de comando. Eles eram considerados responsáveis pelo núcleo da região oeste, que compreendia as cidades de Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bonito.