Um policial civil aposentado de 57 anos, que não teve o nome divulgado, está preso sob suspeita de envolvimento no assassinato de Wesley Julião Barbosa Almeida, 18 anos

Policial aposentado é preso por envolvimento em morte na Capital
Wesley foi morto a tiros no sábado (14). / Foto: Alcides Neto

Um policial civil aposentado de 57 anos, que não teve o nome divulgado, está preso sob suspeita de envolvimento no assassinato de Wesley Julião Barbosa Almeida, 18 anos, executado a tiros na manhã de sábado (14), na Rua Joana Maria de Souza, no bairro Jardim Itamaracá, em Campo Grande. Ele, que está detido no 3º DP, é suspeito de fornecer para a filha, Michele Queiroz e o genro, Eduardo dos Santos Silva, ambos de 30 anos, a arma e caminhonete usada no crime. Os dois estão foragidos.

Conforme a delegada Célia Maria Bezerra da Silva, no dia do crime testemunhas informaram que um casal em uma caminhonete Hilux, de cor prata, havia disparado contra o rapaz. Os policiais foram até o endereço do proprietário e encontraram o policial.

Ele confirmou que forneceu a arma para a filha e o genro Eduardo, pois os dois eram ameaçados de morte pela vítima. O policial foi preso em flagrante por ter contribuído com o crime. O veículo usado no assassinato e uma espingarda calibre 22 com 12 munições intactas foram apreendidos. Ainda não se sabe se essa arma foi usada no homicídio, pois o exame de balística feito no corpo de Wesley ainda não ficou pronto.

“O policial aposentado se limitou a dizer apenas que a filha e o genro eram ameaçados pelo rapaz. Porém não há nenhum registro de ameaça feito pelo casal contra Wesley.

Já Eduardo conhecido como 'Neguinho do Tiradentes' tem várias passagens por lesão corporal dolosa, vias de fato, ameaça, receptação, furto qualificado, homicídio qualificado culposo, embriaguez ao volante, porte de drogas, desobediência, furto qualificado, homicídio qualificado culposo, embriaguez ao volante, porte e tráfico de drogas, desobediência e porte ilegal de arma de fogo. “As pessoas têm medo desse rapaz no bairro. Ele é conhecido por ser intimidador”. A Polícia Civil têm dez dias para encerrar o inquérito.