No ano passado (2018), Policiais Militares Ambientais do Estado capturaram 1.393 animais silvestres nos perímetros urbanos.

PMA capturou 1.393 animais silvestres nos centros urbanos em 2018, 20% a menos que 2017

A PMA realiza captura de animais há quase 32 anos e já capturou ouriço em edifício, capivara dentro de armários e fossa, antas e jacarés em lagoas de tratamento de indústria, gambá dentro de máquina de lavar, serpentes e lagartos em áreas de motores e dentro de veículos, tamanduá-bandeira dentro de churrasqueira, entre outros.

No ano passado (2018), Policiais Militares Ambientais do Estado capturaram 1.393 animais silvestres nos perímetros urbanos. Uma diminuição de 20% com relação ao ano de 2017 (1.742). Isso dá uma média de 3,8 animais capturados diariamente. Os principais animais capturados são aves.

Ressalta-se que esses são os animais que são encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) na Capital, tendo em vista que, alguns capturados no Interior são soltos nas redondezas, depois de laudos veterinários e biólogos constando que são bravios e daquele habitat, da região de onde foram capturados.

Na Capital somaram 810 capturas em 2018, uma média de 2,2 animais capturados por dia, número um pouco menor ao de 2017, quando foram capturados 824 animais, com média de 2,8. A característica de Campo Grande, que possui grandes reservas florestais, além dos parques lineares de córregos e áreas verdes municipais, favorece à fauna e, essa convivência entre essa fauna sinantrópica e a população gera alguns conflitos, como: adentrar ruas, estabelecimentos, atropelamentos, bem como há a necessidade muitas vezes, de se fazer o trabalho de captura, devido à fauna adentrar as áreas residenciais.

Além de tudo isso, o desmatamento legal, ou ilegal, que acontecem nas circunvizinhanças das cidades, diminui o habitat e alimento da fauna silvestre, que cada vez mais, precisa percorrer maiores distâncias na migração em busca de alimentos e acabam adentrando os perímetros urbanos.