Defesa pediu novo exame contestando laudo da perícia.

Perícia alega que filha de serial killer que matou 7 em Campo Grande não tem deficiência mental

A perícia realizada em Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho filha o serial Killer, Cleber Gonçalves, teve como resultado negativo para deficiência mental, o que fez com que a defesa da ré contestasse o resultado pedindo uma nova avaliação. No dia 3 de novembro, Yasmin foi beneficiada com a prisão domiciliar justamente pela alegação de ‘retardo mental’ defendido pelos advogados dela.

A defesa alega que o profissional que realizou os exames em Yasmin não teria atribuições para a realização da perícia pedindo, assim, um novo exame clínico. Já que em documentos juntados ao processo da ré havia um diagnóstico de bum médico psiquiatra, que atestava o ‘retardo mental’.

Inclusive a prisão domiciliar concedida a Yasmim teria como base as alegações da defesa de ela que teria sido diagnosticada com retardo mental de natureza grave, e que durante seu depoimento, ela teria ‘fantasiado’ situações. No pedido da defesa, foi afirmado que a jovem não oferece riscos a sociedade podendo responder o caso em liberdade. Laudos médicos e receitas foram anexadas na tentativa de demonstrar, que mãe e filha podem ter a liberdade concedida com medidas cautelares impostas.

Mas, o novo laudo pericial atestou que Yasmin não teria qualquer “retardo mental”. A defesa contestou o novo resultado. O exame que contrariou a versão inicial sobre o estado mental de Yasmin diz que ela é inteiramente capaz de compreender o caráter ilícito do fato e não apresentou qualquer retardo mental. A data do novo laudo não foi divulgada.