Vítima era do interior de Minas Gerais e ingeriu uma planta conhecida como 'fumo bravo'. Ela estava internada desde o último dia 8; um homem de 60 anos segue internado.
Uma mulher do interior de Minas Gerais morreu após permanecer internada por vários dias em decorrência da ingestão de uma planta tóxica que ela acreditava ser couve. O caso teve início no último dia 8, quando a vítima identificada pela imprensa como Claviana Nunes, de 37 anos foi admitida no hospital local após apresentar sintomas graves.
De acordo com relatos da Secretaria Municipal de Saúde de Patrocínio (MG), Claviana consumiu acidentalmente a planta Nicotiana glaucauma conhecida popularmente como "charuteira", "falsa couve", ou ainda, “fumo bravo”, que possui aparência semelhante à da couve e contém substâncias tóxicas. Logo após a refeição, ela apresentou mal-estar, debilidade muscular, dificuldades respiratórias e foi socorrida em parada cardiorrespiratória.
Durante sua internação na Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio, o quadro se agravou. Já no último boletim médico divulgado antes do desfecho, constatou-se lesão cerebral severa e instabilidade hemodinâmica. Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e faleceu na noite de segunda-feira, 13, por volta das 18h20.
Além de Claviana, outras vítimas do mesmo episódio foram hospitalizadas após consumir a mesma planta. Um homem de 60 anos permanece em estado grave, intubado e em ventilação mecânica; outro, de 64 anos, foi extubado e apresenta melhora, embora continue com quadro confuso; enquanto uma quarta pessoa teve sintomas mais leves e foi liberada. As autoridades locais recolheram amostras da planta e de materiais biológicos para análise laboratorial, e a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do envenenamento.
O caso alerta para o risco de confundir espécies tóxicas com plantas comestíveis e a necessidade de cautela no manuseio e consumo de vegetais silvestres. A planta conhecida como “fumo bravo” é citada em estudos como capaz de causar intoxicações severas devido a alcaloides como anabasina, nicotina e nornicotina. As investigações seguem em curso, e novas informações serão divulgadas pelas autoridades conforme os resultados das perícias laboratoriais forem concluídos.
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