MS deve vacinar 170,2 mil crianças contra pólio; campanha começa
Crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos devem receber dose. / Foto: Reprodução/TV Morena

Mato Grosso do Sul tem a meta de vacinar cerca de 170,2 mil crianças entre seis meses e cinco anos incompletos contra a paralisia infantil. Segundo o Ministério da Saúde, esse número representa 95% das crianças que fazem parte do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, que começou neste sábado (15) e segue até 31 de agosto.

Para que a imunização seja feita, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 224,1 mil doses foram designadas para o estado.

Além da vacina contra pólio, a campanha também inclui as outras vacinas previstas para crianças de até 5 anos no calendário vacinal básico. Os profissionais serão orientados a avaliar a caderneta infantil e a alertar os pais para imunizações vencidas ou em atraso. As doses atrasadas poderão ser aplicadas no mesmo dia ou agendadas para uma data mais adequada, segundo o ministério.

Devem ser vacinadas contra a poliomielite crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros.

Atualmente, o Brasil está livre da doença, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus fora do país, segundo o Ministério da Saúde. O último caso no país foi registrado há 26 anos.

Entre 2013 e 2014, nove países registraram casos da doença: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia.

Esquema da vacinação de pólio
A vacinação contra poliomielite funciona da seguinte forma: aos 2 e aos 4 meses de idade, os bebês devem tomar a vacina inativada de poliomielite (VIP), que é injetável. E aos 6 meses, 15 meses e 4 anos, devem tomar a vacina oral de poliomielite (VOP), que é a gotinha distribuída durante a campanha.

Crianças que não receberam as duas primeiras doses injetáveis da vacina contra pólio não poderão receber a gotinha. “Quando a gente recebe uma criança com calendário não iniciado, a gente inicia com o cronograma adotado normalmente. Ou seja, ela vai receber a primeira vacina injetável naquele dia, a segunda dali a dois meses, e aí vai cumprindo calendário”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o lançamento da campanha nesta semana.