Idoso estava internado há mais de duas semanas e teve a perna amputada na Santa Casa
Valetim Vidal Amarilha, de 78 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande no fim da noite de segunda-feira (22), após ser atropelado há mais de duas semanas na Vila Bandeirantes.
O idoso estava internado desde a manhã de 4 de dezembro, quando foi atropelado por um motociclista no momento em que atravessava a Rua Brilhante na faixa de pedestre. Ele sofreu traumatismo craniano severo, fratura no rosto e fratura exposta.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, durante a internação no hospital, Valetim ficou na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), amputou a perna e, nos últimos dias, estava tratando uma infecção pulmonar. Contudo, ele não resistiu e faleceu às 21h05 de segunda-feira (22).
Atropelamento na faixa de pedestre
O atropelamento foi registrado por câmeras de segurança no cruzamento da Rua Brilhante com a Rua Salim Maluf, na Vila Bandeirantes, no último dia 4. O idoso estava atravessando a rua na faixa de pedestre, quando foi atingido pelo motociclista.
O BPMTrân (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito) foi acionado e, no local, constatou que o motociclista não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Também havia a suspeita de que ele conduzia o veículo em alta velocidade.
Trânsito perigoso
Mesmo com semáforo, o cruzamento é ponto frequente de acidentes de trânsito. Ao Jornal Midiamax, um morador da região afirmou, inclusive, que pedestres evitam atravessar na faixa porque os carros e as motos passam correndo na Rua Brilhante. “Já pedi para a Prefeitura instalar redutor de velocidade, mas não colocaram até hoje”, relatou.
O delegado de Polícia Civil Sam Suzumura explicou que, ao longo do ano, registrou diversos acidentes no cruzamento da Rua Brilhante com a Rua Salim Maluf. “Não sei se o semáforo não está sincronizado com os demais, a gente precisa identificar o problema desse cruzamento.”
Assim, Suzumura pontuou que, segundo o Código de Trânsito, mesmo se o semáforo estiver aberto para o motorista, o pedestre tem preferência de passagem. “Mas o pedestre também não pode ser descuidado, porque corre o risco de ser atropelado”, concluiu.











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