Investigado disse que estava com a prima da criança e a acolheu abandonada sozinha na madrugada.

Moradores espancam suspeito de estuprar criança em Corumbá
Imagem Ilustrativa. / Foto: Marco Codignola/Arquivo

Moradores espancaram um homem, suspeito de estuprar uma menina de 11 anos, na região do Jatobazinho, parte alta de Corumbá, na noite de Natal, 25 de dezembro. À polícia, ele contou uma história totalmente diferente da situação.

Segundo o site Diário Corumbaense, a Polícia Militar foi acionada para apartar uma briga entre moradores de um residencial. A mãe do suspeito de estupro levou a equipe até ao filho, que apresentava lesões e escoriações.

Equipe do 3° Grupamento de Bombeiros Militar esteve no local e realizou o atendimento, constatando que ele não tinha nenhuma lesão grave.


Durante o atendimento, tia de uma menina de 11 anos contou aos policiais que a sobrinha chegou ao residencial dizendo a todos que estava na Bolívia com uma prima, também menor de idade, quando houve o ataque.

A criança relatou que a prima a deixou sozinha para ir à sede do Exército Boliviano quando o suspeito passou de carro e tentou puxá-la para dentro do veículo. Segundo ela, o homem tocou seu corpo e tentou tirar suas roupas.

Na delegacia, a menina informou que o caso aconteceu na madrugada de segunda-feira e que dormiu no apartamento do acusado em Corumbá.

Já o rapaz linchado pela vizinhança prestou depoimento totalmente diferente. Ele alega que estava acompanhado da irmã da menina, também menor de idade, em seu veículo, quando avistou a criança sentada na calçada, próximo ao comercial Mediterrâneo, sozinha, por volta das 2h30. 

Ele falou à polícia que colocou a criança no veículo com a ajuda da irmã dela e a trouxe para seu apartamento. Também afirmou que dormiu em um quarto com a jovem que o acompanhava e a menina dormiu em outro quarto.

Uma conselheira tutelar foi acionada para acompanhar o caso. O suposto autor foi apresentado ao plantão da 1ª Delegacia de Polícia Civil com escoriações diversas no rosto, cabeça, braço direito e pernas, além de uma lesão no nariz.

A denúncia deve ser investigada pela DAIJI (Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso).