Mensagem de WhatsApp leva corregedoria a investigar policiais militares

Policiais militares de Campo Grande estão sendo investigados pela corregedoria da PM por conta de mensagens trocadas em um grupo do WhatsApp. O teor das investigações não foi divulgado pela polícia. Os militares prestam depoimento sobre o caso na manhã desta sexta-feira (11), junto a corregedoria da PM.

Conforme o advogado Gerson Almada Gonzaga, que representa a ASSB/ MS (Associação dos Subtenentes e Sargentos Bombeiros de Mato Grosso do Sul), os investigados são uma sargento e um cabo da PM. Eles foram intimados nesta terça-feira (09) a comparecer no Comando Geral da PM, por terem trocado as mensagens em um grupo de policiais formados em 2015.

Por não ter conseguido a cópia do relatório do inquérito no Comando Geral da Polícia Militar, o advogado não sabe os motivos pelos quais os policiais estão sendo investigados. “ Ontem já entrei com um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para impedir o prosseguimento do inquérito porque considero uma ofensa aos direitos constitucionais”, afirmou o advogado. 

Gonzaga acredita que outros 38 policiais que são membros do grupo também serão intimados a depor. Os nomes dos envolvidos não foram informados. 

Sobre esse caso especifico, a corregedoria da Polícia Militar não quis comentar, mas informou que os procedimentos para investigação são instaurados quando as supostas vítimas, desses grupos formados por policiais, se sentem ofendidas e procuram o órgão para denunciar. A corregedoria, então, instaura inquérito para apurar se houve crime.