Desenvoltura e planejamento demonstrado pelos bandidos faz os policiais desconfiarem de que podem ser obra da facção.

Linha de investigação aponta que ataque a banco em SC partiu do PCC

A linha de investigação da polícia aponta que o ataque ao Banco do Brasil em Criciúma, em Santa Catarina, partiu da maior Facção Criminosa do Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital). O ataque foi montado estrategicamente. Os bandidos usaram metralhadora antiaérea calibre .50, fuzis russos AK-47, homens em uniformes militares e coletes à prova de bala, fizeram ataques a policiais antes do Roubo, colocaram pregos no asfalto para retardar viaturas e bloquearam estradas.

De acordo com o site GZH Segurança, em março de 2019, bandidos usaram os mesmos métodos para realizar o maior Roubo da história daquele Estado, R$ 9,8 milhões de blindados que estavam no aeroporto de Blumenau. Na ocasião, uma jovem morreu com bala perdida e dois vigilantes ficaram feridos.

A desenvoltura e o planejamento demonstrado pelos bandidos nos dois ataques – ao Banco do Brasil em Criciúma e ao aeroporto de Blumenau – faz os policiais catarinenses desconfiarem de que podem ser obra da mesma organização: assaltantes a serviço do PCC. Facção que tem presença forte em Santa Catarina, sobretudo no Litoral Norte, mirando o controle sobre o entorno dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul, porque visa a contrabandear Cocaína para a Europa. O maior freio à atividade dessa organização nascida em São Paulo vem de seus inimigos no submundo. Eles são visados por uma facção genuinamente catarinense, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), aliada do Comando Vermelho carioca.