Ele se identificou como “Fabrício Benitez Sifran, 8 do 4 de 94, Mato Grosso do Sul”, quando questionado sua identidade pelos policiais civis.

Líder de facção criminosa do RS tenta usar nome falso e diz ser de MS durante prisão
Ele se identificou como “Fabrício Benitez Sifran, 8 do 4 de 94, Mato Grosso do Sul”, quando questionado sua identidade pelos policiais civis. / Foto: Reprodução/ A Gazeta

Líder da facção criminosa 'Os Manos', identificado como Cássio Alves dos Santos, de 34 anos, tentou usar nome falso e disse ser do Mato Grosso do Sul durante sua prisão na última quinta-feira (15), na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Ele se identificou como “Fabrício Benitez Sifran, 8 do 4 de 94, Mato Grosso do Sul”, quando questionado sua identidade pelos policiais civis.

Conforme apurado pelo site local Gazeta, Cássio seria o número um da facção criminosa Os Manos, que tem atuação principalmente no Rio Grande do Sul, mas também na Argentina e Uruguai. Ele estava foragido desde agosto deste ano, quando rompeu a tornozeleira eletrônica que utilizava.

Cássio foi preso em um hotel de luxo na área central de Santa Cruz do Sul após denúncia anônima recebida pela Polícia Civil local, que fizeram a abordagem quando ele saía do hotel, ainda no estacionamento. Cássio tinha um mandado de prisão preventiva expedido pelo Judiciário de Vera Cruz.

Ele estava em um Chevrolet Vectra com motorista, foi cercado pelos policiais e revistado. “Pedimos o nome para esse foragido, ele não apresentou documento, só o outro disse quem era. Pensamos que devia ser o Cássio, Puxei a ficha dele no sistema, apareceu a foto e falei ‘meu irmão, para de mentir’”, conta um policial que participou da prisão.

Após mais de uma hora, Cássio confirmou sua identidade e disse que esteve escondido no Rio de Janeiro. Durante o transporte até a delegacia do Grupo de Diligências Especiais (GDE), ele ainda tentou pular e abrir a porta da viatura para fugir, mesmo algemado, mas foi contido pelos policiais. “Ele nos disse que contratou esse homem [o motorista] para dirigir para ele porque seria ‘ficha limpa’ e, se fosse abordado, não seria deito”, explicou o policial.

O dono do carro, de 32 anos, preso junto com Cássio disse que já foi vigilante e trabalhou com escolta armada de carro-forte, sendo liberado após o registro da ocorrência. Já Cássio segue preso na Cadeia Pública Laudemir Neves, de Foz do Iguaçu, e deve ser transferido para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, no Rio Grande do Sul.