Defesa pede suspensão do processo e da indisponibilidade dos bens.

Juiz e esposa réus por ‘mensalinho’ tentam suspender processo após bloqueio de R$ 16 milhões

Na tarde de segunda-feira (25), defesa do juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior, afastado da 5ª Vara de Família e Sucessões de Campo Grande, e da esposa, advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva, pediu suspensão de processo por improbidade e enriquecimento ilícito. Eles se tornaram réus no dia 27 de novembro de 2020, além de dois empresários, e tiveram R$ 16 milhões bloqueados.

Conforme o pedido, formulado pelo advogado André Borges, a decisão agravada ‘pecou’ ao adotar a versão do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) como verdadeira. Ele alega falta de justa causa, afirmando que não se sustenta a alegação da existência de fortes elementos de convencimento que levem à improbidade.

A defesa ainda critica a restrição do patrimônio na fase inicial do processo, alegando que também ofende o princípio de proporcionalidade e razoabilidade, uma vez que o bloqueio eliminaria possibilidades de os réus produzirem rendas ou mesmo terem acesso a movimentações bancárias.