Uma equipe foi ao local, confirmou a denúncia e localizou 21 aves sendo criadas ilegalmente em cativeiro em gaiolas, e ainda sob situação de maus-tratos.

Homem é autuado em R$ 19 mil por manter 21 pássaros ilegalmente em cativeiro
A pena por manter pássaraos silvestres em cativeiro pode chegar a um ano de detenção. / Foto: PMA / Divulgação

Policiais Militares Ambientais de Campo Grande receberam denúncias ontem (16), de que um homem estaria mantendo aves silvestres ilegalmente em cativeiro em uma residência, localizada no bairro Monte Carlo, na Capital e que o proprietário comercializava os animais. Uma equipe foi ao local, confirmou a denúncia e localizou 21 aves sendo criadas ilegalmente em cativeiro em gaiolas, e ainda sob situação de maus-tratos.

Os animais pertenciam a um homem de 50 anos, que morava na residência, porém, na chegada dos Policiais estava somente sua sobrinha de 35 anos.

Os pássaros estavam nas gaiolas penduradas na parede da casa e no muro do quintal e vários deles apresentavam ferimentos, sarna, fungos e outros parasitas devido à falta de cuidados. Foram apreendidos 21 espécimes, sendo seis canários-da-terra (Sicalis flaveola brasilienses), quatro coleirinhos (Sporophila caerulescens), dois curiós (Sporophila angolenses), dois sabiás-laranjeira (Turdus ruventris), dois sanhaçus-cinzentos (Tangara sayaca), um pássaro-preto (Gnorimopsar chopi), além de quatro aves consideradas domésticas da espécie canário-belga (Serinus canaria), junto com as gaiolas.

O infrator continua foragido, porém, hoje (17), a PMA conseguiu sua qualificação e ele foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 19.000,00 por criação ilegal das aves silvestres e maus-tratos às aves. O autuado também responderá pelos dois crimes ambientais.

A pena por manter os pássaros silvestres ilegalmente em cativeiro é de seis meses a um ano de detenção e por maus-tratos de três meses a um ano de detenção. Não houve como com comprovar a venda das aves. Os pássaros foram encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital.