Invasão foi registrada no domingo e, segundo GDF, controlada no próprio dia. Nesta segunda, ofensas ao presidente ainda apareciam em sites de busca, vinculadas ao Palácio do Buriti.

Sites do governo do Distrito Federal foram invadidos por hackers e adulterados com imagens e textos de oposição ao presidente Michel Temer neste domingo (11). A Casa Civil do governo local diz que solucionou o problema no mesmo dia mas, nesta segunda (12), sites de busca ainda mostravam ofensas direcionadas a Temer, vinculadas ao portal oficial do governo do DF.
"Não pretendo começar isso com um discurso clichê de fora temer, mas primeiramente [expressão chula] Michel Temer e pra toda sua bancada", dizia a mensagem. Até as 20h, o texto continuava disponível em plataformas de busca, embora o site institucional já tivesse sido recuperado.
Em nota, o Palácio do Buriti diz que "o problema foi identificado e que configurações de segurança foram implementadas para evitar novos ataques". Ainda segundo o GDF, a equipe de tecnologia enviou um pedido ao Google para a atualização dos bancos de dados, que poderia resultar na retirada dos xingamentos a Temer.
"O episódio é chamado de 'pichação de sites' e não houve acesso a nenhum dado público", informou o governo.
Em abril, o GDF unificou todos os seus sistemas de servidores digitais para, segundo o governo, "prevenir possíveis ataques hackers" e deixar de pagar aluguel a empresas de TI. Durante a apresentação do projeto, Rollemberg disse que a central criada para guardar máquinas e dados de rede corporativa iria trazer mais segurança ao fluxo de dados e a gestão de políticas públicas.
Invasão
No ano passado, os sistemas de informática do governo do Distrito Federal sofreram 52.031 tentativas de invasão, segundo a Secretaria de Planejamento informou ao G1. Em 12 oportunidades, “hackers” conseguiram de fato acessar os servidores, informou a pasta que administra a infraestrutura tecnológica do GDF.
A secretaria afirma que o acesso ocorreu basicamente em páginas que mantêm fóruns ou comentários abertos, sem moderação, com propagandas e anúncios que não comprometem a segurança dos sites do governo e por isso, não houve nenhum tipo de vazamento de dados.
Comparando com os números de 2015, a quantidade de tentativas de invasão cresceu 665%. Naquele ano, houve 6,8 mil iniciativas frustradas, e um ataque efetivo.
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