O decreto que manteve a suspensão das aulas presenciais fica em vigor até o dia 8 de setembro, quando uma nova determinação deve ser publicada.

Governo decide em 15 dias se alunos voltam a ter aulas presenciais

Protocolo com medidas de biossegurança necessárias para o retorno das aulas presenciais, na rede pública estadual, foi apresentado pelo Comitê Estadual Provisório em reunião com a cúpula do Governo do Estado na manhã desta quinta-feira (24). Uma nova reunião deve ocorrer em 15 dias para definir se os alunos voltam ou as aulas continuam suspensas por mais tempo.

O decreto que manteve a suspensão das aulas presenciais fica em vigor até o dia 8 de setembro, quando uma nova determinação deve ser publicada. Ao Jornal Midiamax, o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, que esteve na reunião, disse que o protocolo apresentado é bastante abrangente, mas ainda há a preocupação sobre a capacidade das escolas o cumprirem à risca.

“Foi um debate forte, mas ainda não encerrou. O protocolo apresentado foi muito importante, é abrangente. O que a gente debate é a capacidade de as escolas cumprirem este protocolo”, disse Teixeira.

O sindicalista reconhece que os alunos terão prejuízo educacional devido à pandemia e que não é possível recuperar mais de cinco meses de aula remota até o final do ano. Ainda conforme o Midiamax, esse protocolo diz respeito à fase inicial de retorno às aulas presenciais, que não terá a adesão de todos os alunos, justamente para evitar aglomeração na sala de aula.

Jaime também alerta que com a volta gradual das atividades, os professores teriam dupla jornada e cerca de metade do corpo docente da rede pública estadual é do grupo de risco. O professor teria uma dupla jornada, presencial e remota. Ao contrário do que dizem, os professores continuam cumprindo jornada em suas casas, eles não deixam de trabalhar. Além disso, cerca de 50% da categoria faz parte do grupo de risco”, pontua.