Escultor que fez guampa de tereré gigante reclama que monumento virou pole dance
Ação ocorre durante à noite. / Foto: Reprodução/Facebook

O escultor Anor Pereira Mendes Filho, o Anor Mendes, dono de monumentos conhecidos em Campo Grande, como o Papa, na praça do bairro Lar do Trabalhador, e o Cavaleiro Guaicuru, no Parque das Nações Indígenas, recorreu ao Facebook para fazer um desabafo.

Ele reclama que o seu mais novo trabalho, a guampa de tereré gigante, recém-inaugurada no mirante do Aeroporto Internacional, na Avenida Duque de Caxias, virou “pole dance”.

“Estão subindo de 1, 2 até 3 pessoas simultaneamente e pulando em cima da guampa, e estão fazendo a bomba do tereré de barra de pole dance.Não é possível uma coisa dessa. Por mais bem construída seja, e eu garanto que foi, por mais resistente que seja o material, e eu garanto que é, aquilo não foi dimensionado para resistir um tratamento desse”, lamentou.

Embora tenha sido finalizada em apenas um mês, a obra é extremamente resistente, reforça o artista. “É muito mais forte que o concreto. Acho que, só com intempéries, não acaba nunca”, compara. “Mas o pessoal subindo lá não vai aguentar. […] Não vai durar dois meses”, completa, indignado.

A escultura pesa 300 quilos e tem pelo menos 6 metros de altura. Foi feita em cima de uma armação de ferro e finalizada com massa plástica de resina de poliéster com areia. Os detalhes são em cromado. Anor concluiu tudo em apenas um mês.