Prisão só foi possível após mudança na lei de tutela animal; investigação foi feita pela Decat em Campo Grande.

A Lei Sansão que possibilitou uma punição mais severa para quem maltrata animais, completa 1 ano de existência, e serve para lembrar que tutores que deixam seus animais sem água, comida ou, ainda, acorrentados debaixo de sol e chuva podem ir para a cadeia.
Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a mudança possibilitou a primeira prisão em flagrante do dono de um pesqueiro, que mantinha o cachorro Faísca — que na época tinha 3 anos — acorrentado próximo ao chão 24 horas por dia, nos 7 dias da semana. O animal não tinha água e nem comida. A prisão ocorreu em outubro de 2020, após denúncias.
Quando houve a prisão do tutor de Faísca, os policiais perceberam que a água que o homem havia disponibilizado ao animal estava suja e com folhas. O homem confessou que mantinha o animal preso a cerca de 8 meses para que ele espantasse possíveis ladrões, que costumavam invadir o pesqueiro.
Na época, ele ainda falou que esperava que os latidos do cachorro pudessem espantar invasores. A polícia descobriu que o dono do pesqueiro havia feito um desvio da nascente da área de preservação permanente para abastecer três tanques de criação de peixes. Ele foi levado para a delegacia e o cachorro de nome ‘Faísca’ levado até uma clínica veterinária para exames.
Mas, em audiência de custódia, a Justiça determinou sua liberdade provisória com o pagamento de fiança no valor de 1 salário mínimo. Ele foi autuado pelo crime de maus-tratos.
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