O posto de saúde do bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, estava com seis clínicos e quatro pediatras na manhã desta terça-feira (14). A espera por atendimento é menor do que no dia anterior, quando os pacientes aguardaram até quatro horas por atendimento, conforme apurou a TV Morena.
A auxiliar administrativo Aide Andreza José foi ao local para consultar o filho. Ele estava com febre e vômitos. “Esperei bastante pelo atendimento ontem, quando eles coletaram amostras de urina e sangue do meu filho. No entanto, hoje eles mal olharam a criança e já deram dipirona”, afirmou a mulher.
O marido e a filha da dona de casa Joyce Godoy caíram de bicicleta logo cedo. Eles foram atendimentos rapidamente, em menos de meia hora. Porém o exame na menina, para ter a certeza da lesão, não foi feito.
Em outro ponto da cidade, no bairro Guanandi, também não houve tumulto. O diretor clínico do local disse que a equipe móvel de médicos que reforçavam os plantões não existe mais, mas a escala de plantão estava fechada. “Só que tudo pode mudar, não podemos garantir que permaneça assim”, reforçou.
Sobre os plantões, o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), Valdir Shigueiro Siroma, explicou que a prefeitura cortou plantões extras e a falta de médicos também é um reflexo desse corte. O presidente disse ainda que são 706 médicos concursados e 866 contratados no município, sendo que a rotatividade é grande e as reclamações são muitas. “E ainda faltam remédios e materiais de trabalho”, comentou.
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