6 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em MS, de um total de 42 em 14 estados.

A Operação Segunda Parcela, deflagrada em 14 estados brasileiros nesta quinta-feira (10), com objetivo enfrentar organizações que têm fraudado sistematicamente o auxílio emergencial, é resultado de sinergia entre diversos órgãos que formaram um banco de dados, a fim de permitir cruzamento de informações e identificar os fraudadores.
As informações foram detalhadas em coletiva da Polícia Federal em São Paulo nesta manhã, da qual participou o coordenador geral de Polícia Fazendária da PF, Cleo Mazotti, ex-superintendente da PF em MS.
As fraudes em pagamentos de auxílio emergencial ocorriam, por padrão, da seguinte forma: os criminosos simulavam transações comerciais, com a criação de boletos de pagamentos, após habilitações fraudulentas no aplicativo Caixa Tem, criado neste ano para pagamento dos auxílios. Para tanto, as organizações chegavam até a falsificar documentos para realizarem saques em nome de terceiros.
No cumprimento dos mandados, dos quais 6 foram em MS, foram apreendidos celulares, notebooks, documentos e máquinas de cartão que eram utilizadas para simular as transações comerciais. No Estado, a PF localizou local onde o grupo criminoso falsificava documentos para forjar habilitações fraudulentas na Caixa e prosseguir com os crimes. Segundo a PF, a perícia no material apreendido possibilitará rastreamento e percepção sobre o funcionamento das fraudes.
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