No último ano, foram implantados mais de 210 quilômetros de redes coletoras, conectando cerca de 20 mil novas residências e beneficiando aproximadamente 57 mil pessoas

Enquanto o Brasil trata apenas 49% do esgoto gerado, despejando diariamente o equivalente a 5 mil piscinas olímpicas de efluentes não tratados, Mato Grosso do Sul se destaca por um avanço notável. O estado consegue evitar que o equivalente a 2,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sejam descartadas em rios, córregos e solos mensalmente, protegendo o meio ambiente e a biodiversidade local.
A capital, Campo Grande, já possui uma cobertura de coleta e tratamento de esgoto que ultrapassa 94%, posicionando-a entre as cidades com melhor desempenho do país. No último ano, foram implantados mais de 210 quilômetros de redes coletoras, conectando cerca de 20 mil novas residências e beneficiando aproximadamente 57 mil pessoas. Desde o ano 2000, a cobertura da rede de esgoto na cidade cresceu 75%.
A infraestrutura de saneamento continua em expansão, com a previsão de inauguração de uma terceira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Campo Grande em 2025. Essa nova ETE terá a capacidade de tratar mais de 600 milhões de litros de esgoto por ano. O objetivo é que Campo Grande atinja 98% de cobertura da rede de esgoto até 2029, tornando-se uma das primeiras capitais do país a universalizar o serviço.
No interior de Mato Grosso do Sul, o saneamento básico tem visto um salto significativo. Em apenas quatro anos, a cobertura com rede coletora de esgoto aumentou de 46,13% para 69,78%. Esse progresso impacta a vida de mais de 1 milhão de pessoas, com a ampliação da cobertura de esgotamento sanitário em 61 municípios e um distrito do estado.
O trabalho conjunto de investimento em infraestrutura e modernização dos sistemas de coleta e tratamento reforça o compromisso do estado com a universalização do saneamento. A meta é implantar mais de 824 quilômetros de redes coletoras em todo o estado até abril de 2026, buscando promover saúde, dignidade e sustentabilidade para milhares de famílias.
Atualmente, a estrutura operacional do estado inclui 61 sistemas de coleta e tratamento, 71 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e 229 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs). Essa robusta infraestrutura tem uma capacidade instalada de 7.951 metros cúbicos por hora, tratando cerca de 190 mil metros cúbicos diariamente, garantindo o ciclo completo do saneamento, da coleta ao tratamento e destinação final dos efluentes. [Com informações da Águas Guariroba]
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!