Ainda de acordo com o sindicato, em uma das vezes, a mochila foi apreendida após ficar presa no muro, com mais se 1 quilo de maconha, 10g de cocaína, balança e fermento.

Câmeras flagram homem que utilizava telhado da Agepen-MS para jogar drogas dentro de presídio

A sede da Agepen-MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) tem sido meio para entrada de materiais ilícitos no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Zorzi”, de acordo com o Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul).

Ainda segundo o Sinsap-MS, a sede da Agepen-MS, no caso o telhado, tem sido utilizada como local de arremesso de materiais para dentro do presídio feminino, que é anexo à Agepen. Antes, é necessário pular o muro de uma casa de lanches que fica ao lado.

Ainda segundo o sindicato, a prática tem sido constante. Após invadir o comércio, o homem acessa a Agepen e arremessa mochilas e sacolas para dentro do presídio. O vídeo disponibilizado pelo sindicato é de outubro deste ano no momento em que o autor entra na lanchonete antes de subir no telhado da agência.

Ainda de acordo com o sindicato, em uma das vezes, a mochila foi apreendida após ficar presa no muro, com mais se 1 quilo de maconha, 10g de cocaína, balança e fermento.

Ainda de acordo com o sindicato, o caso já foi denunciado à administração da Agepen-MS, mas até então não foi tomada nenhuma providência. Uma servidora já até registrou boletim de ocorrência.

Em seu site, o sindicato comentou que o “maior contraponto em toda situação é que a autarquia, que deveria garantir a segurança dos presídios, tem sido facilmente invadida e servido de acesso para entrada de itens ilícitos no estabelecimento”. A reportagem entrou em contato com a Agepen-MS e aguarda retorno.

A Agepen-MS informa que imagem  é de outubro e confirma que a filmagem é de uma lanchonete próxima, onde o autor pulou antes de ter acesso ao telhado da Agepen. Ressalta também que a ação foi identificada pela administração da Agepen e não pelo sindicato.

Ainda segundo a Agepen, ao contrário do que o sindicato aponta, após a identificação do ocorrido, uma série de providências foram tomadas, como reforço de concertinas, da cerca elétrica e ampliação no número de câmeras. Ainda segundo a agência além disso, foram designados mais servidores para realizarem o monitoramento constante das câmeras, além do trabalho de inteligência para evitar essa prática. (Alterada para acréscimo de informações às 21h11 de 17/12/2020).