Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

2 semanas depois, médico que alegou não ser traficante por ter dinheiro ganha liberdade

Preso em flagrante no dia 18 de novembro por Tráfico de Drogas, médico oftalmologista ganhou liberdade com medida cautelar na quinta-feira (3). Ele foi detido ao sair de uma agência dos Correios em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, onde buscou as porções de skunk e haxixe encomendadas de São Paulo (SP).

O primeiro pedido de revogação da prisão foi negado e o médico permaneceu detido no Estabelecimento Penal de Segurança Média de Três Lagoas por duas semanas. Assim, o pedido de habeas corpus foi encaminhado para a turma da 1ª Câmara Criminal, que por unanimidade decidiu por liberar o acusado.

Na peça, é alegado que há provas da materialidade e indícios da autoria. Porém, como o acusado é réu primário, sem antecedentes criminais, tem residência física e emprego, além da quantidade da droga apreendida ser de 153,7 gramas, a turma da 1ª Câmara Criminal entendeu que seria caso de relaxamento da prisão preventiva.

Com isso, a decisão foi de liberar o médico, com monitoração por Tornozeleira Eletrônica por 180 dias, além do comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar atividades. Também proibição de sair de Três Lagoas sem prévia autorização e recolhimento domiciliar entre as 19h e 6h, além dos dias de folga.