Polícia esteve no local do crime e não encontrou indícios dos fatos relatados pela mulher de 34 anos.

 Vítima de suposto estupro coletivo em pátio de igreja em MS procura polícia para novo depoimento

A mulher de 34 anos, que denunciou um suposto estupro coletivo no pátio de uma igreja em Sidrolândia, na região sul do estado, procurou a polícia e pediu para prestar novo depoimento. O fato teria ocorrido no último dia 11 de janeiro.

Ao G1 o delegado Cláudio Graziani Zotto, responsável pelas investigações, disse nesta terça-feira (16), que o interrogatório foi marcado para a manhã da próxima quinta-feira (18).

“Vamos ouvir o que ela quer falar. O interrogatório já foi feito e sabemos que nestes casos o depoimento da vítima é muito importante. Tudo o que ela afirmou está sendo averiguado e mantido em sigilo. No entanto, temos linhas de investigação em andamento”, afirmou o delegado.

Além da vítima, um segurança da igreja, onde o crime teria ocorrido, também prestou depoimento. As informações que chegaram ao conhecimento da polícia é que ele teria visto a mulher, no momento que ela disse estar sendo estuprada.

Os policiais também estiveram na igreja e não encontram indícios do crime. O delegado aguarda laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), que está sendo realizado em Campo Grande, para confirmar o contato íntimo.

Entenda o caso
 
A suposta vítima compareceu à delegacia para denunciar o estupro coletivo, no pátio de uma igreja em Sidrolândia.

Em depoimento, durante a madruda de quinta (11), a mulher contou que seguia para comprar cigarro em um posto de combustíveis, quando foi abordada por três homens. Todos teriam estatura entre 1,60m e 1,70m. Um deles seria branco e gordo. Os outros morenos e magros. Além disso, a jovem relatou a vestimenta dos suspeitos.

Ela contou ainda que ficou das 22h de quarta-feira até a 4h do dia seguinte, ressaltando que nunca os viu anteriormente na cidade e que, a todo momento, era violentada e xingada com socos e chutes no queixo e na barriga. Quando os homens a liberaram, ainda conforme a vítima, o perseguiram até as proximidades da sua casa e, em seguida, fugiram.

O caso foi registrado na delegacia do município. O crime de estupro é considerado hediondo, com pena de reclusão que pode chegar até 15 anos.