Prefeitura de Biguaçu informa que cerimônia vai até 15h30. Sepultamento deve ocorrer por volta das 16h no Cemitério São Miguel, na mesma cidade.

Velório de família brasileira morta por intoxicação de gás no Chile ocorre nesta terça em SC
Velório ocorre no Ginásio de Esportes da Univali no bairro Universitário em Biguaçu / Foto: Reprodução/ NSC TV

O velório e enterro dos brasileiros mortos no Chile em maio ocorre nesta terça-feira (4) em Biguaçu, na Grande Florianópolis.

A prefeitura, que auxilia a família das vítimas na cerimônia, comunicou que os corpos são velados desde as 7h e segue até as 15h30, no Ginásio de Esportes da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no bairro Universitário.

O sepultamento deve ocorrer às 16h no Cemitério de São Miguel, na mesma cidade.

A família foi encontrada morta no dia 22 de maio num apartamento alugado em Santiago por meio de uma plataforma digital.

Os seis tinham viajado para o Chile para comemorar o aniversário de uma das vítimas, uma adolescente de 15 anos. As vítimas morreram de intoxicação por monóxido de carbono, conforme laudo emitido por autoridades chilenas.

Os corpos chegaram a Santa Catarina por volta das 18h45 desta segunda (3) no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, informou o advogado da família, Mirivaldo Campos.

Eles chegaram em dois voos comerciais. Depois, foram levados para uma funerária a fim de serem preparados para as cerimônias fúnebres.

Vítimas
 
As vítimas são dois casais e os dois filhos adolescentes de um deles. Cinco são de Biguaçu e uma mulher é de Mato Grosso. Um dos casais com os filhos moravam no bairro São Miguel, em Biguaçu. O outro casal morava em Hortolândia, em São Paulo. As seis vítimas são:

Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora. Trabalhava como pedreiro e pescador);
Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano. Trabalhava como coordenadora pedagógica em uma creche no bairro Estreito, em Florianópolis);
Karoliny Nascimento de Souza, 14 anos (filha de Fabiano e Débora. Completaria 15 anos nesta semana e estudava no 1º ano do Ensino Médio, em Florianópolis);
Felipe Nascimento de Souza, 13 anos (filho de Fabiano e Débora. Estudava no 9º ano do ensino fundamental, em Biguaçu);
Jonathas Kruger Muniz, 30 anos (catarinense, irmão de Débora e marido de Adriane, que residia em Hortolândia. Era chefe do Departamento Pessoal do Instituto Adventista de Tecnologia e estava de férias);
Adriane Padilha Kruger (mato-grossense, mulher de Jonathas e morava em Hortolândia. Era formada em engenharia civil).

Investigação
 
A polícia chilena investiga se houve negligência no atendimento à família brasileira. No dia 24 de maio os Carabineiros do Chile, que equivalem à Polícia Militar, admitiram que o socorro às vítimas demorou a chegar e abriram uma apuração interna para apurar a conduta de um subtenente envolvido na ocorrência.