Dos sete que se posicionaram na disputa pelo cargo até o momento, quatro aderiram ao método.

"Vaquinha" rendeu quase R$ 10 mil a postulantes ao governo
Vaquinha virtual é meio para arrecadar fundo financeiro para campanha. / Foto: Divulgação

Quase R$ 10 mil já foi arrecadado pelos postulantes ao Governo de Mato Grosso do Sul que aderiram ao crowdfunding, ou, “vaquinha virtual”. O método é uma forma de obter doações junto a população para custeios com a campanha política de 2018 via internet.

Dos sete que se posicionaram na disputa pelo cargo até o momento, quatro aderiram ao método. São eles Humberto Amaducci (PT), Odilon de Oliveira (PDT), Sérgio Harfouche (PSC) e João Alfredo Danieze (PSOL). Simone Tebet (MDB), Marcelo Bluma (PV) e Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda não aderiram ao recurso. 

O ‘campeão’ de arrecadação em doações feitas por voluntários até esta terça-feira (31) é Humberto Amaducci (PT), com o montante de R$ 4.497. Na página do candidato, o total de doações somam 35. Existe uma meta descrita no valor de R$ 13 mil em arrecadações.

O ‘vice campeão’ é Sérgio Harfouche (PSC) com  a quantia arrecadada de R$ 2.010, resultado de 11 doações. Não há meta descrita na página do pré-candidato. 

Na sequência está Odilon de Oliveira (PDT). Lançado em convenção no dia 21 de julho, ele arrecadou até ao momento R$ 1.930 em R$ 16 doações. 

O pré-candidato João Alfredo (PSOL) soma com a vaquinha R$ 850 de 10 doadores. 

Em algumas páginas não há valores indicados. Já em outras as indicações vão de valores de R$ 50 a R$ 1.064, sendo possível agendar montantes maiores. 

Após um cadastro, os ‘caminhos’ para doações vão sendo indicados nas páginas. A facilidade com cartão de crédito também é presente. 

A campanha eleitoral tem início oficialmente no dia 16 próximo. As páginas de arrecadações voluntárias de Harfouche e João Alfredo estão ativas e com doações desde 15 de maio. Nas outras páginas o Dourados News não encontrou a data início das arrecadações. 

A vaquinha virtual foi regulamentada neste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após ter sido prevista pelo Congresso na minirreforma eleitoral de 2015. A mesma foi aprovada pelos parlamentares depois da proibição da doação de empresas para candidatos.

A recomendação é que o doador deve ficar atento às taxas administrativas que podem ser cobradas pelo serviço - desde um valor fixo a uma pequena porcentagem do valor doado.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definiu que até o dia 16 de agosto, o candidato só pode usar os recursos da vaquinha virtual para preparar sua campanha, como instalar comitês físicos, por exemplo. Somente após essa data, quando começa oficialmente a campanha eleitoral e os candidatos podem passar a pedir votos, o dinheiro poderá ser gasto em materiais impressos, realização de comícios e outros.