Os recursos digitais já são a fonte de informação número 1 para 60% dos estudantes brasileiros em período universitário. Essa popularidade é explicada pelo crescimento da proporção de estudantes com acesso à internet e dispositivos móveis.

Em 2010, 44% dos estudantes brasileiros tinham conexão em casa e 18% tinham um notebook para estudar. No final de 2013, esses números cresceram para: 65% dos estudantes com conexão em casa e 51% usando notebooks nos estudos, segundo dados do TIC Educação 2013. E, nesse período, os estudantes brasileiros passaram a usar também o tablet como seu caderno 2.0. Outro fato importante é o crescimento do ensino à distância no Brasil. Os cursos dessa modalidade já contam com uma participação superior a 15% na matrícula de graduação, de acordo com o INEP.

A temporada 2015 de volta às aulas no Brasil confirma que, para os millenials ingressando na universidade, a sala de aula não pede exclusivamente caneta e caderno. Entre os novos universitários, 78% pretendem comprar um dispositivo eletrônico para os estudos. Hoje temos acesso à informação como nunca tivemos e a informação circula pela rede e pelos dispositivos conectados, dando ao estudante mais agilidade e produtividade nos estudos.

“A revolução industrial nos ‘aprisionou’ em uma sala de aula sem interação, com repetitividade e padrões sem ressonância com o mundo atual. A tecnologia é a saída para transformarmos este modelo ultrapassado em uma sala de aula 2.0 com muita interação, dinamismo e colaboração, visando um aprendizado prazeroso e eficiente”, comenta Wagner Sanchez, Diretor Acadêmico da FIAP.

A praticidade de encontrar informações na internet é responsável por esse novo cenário. Entre os millenials brasileiros, 62% acreditam que o acesso à internet é um bom investimento – um número superior em relação aos BRICs, por exemplo, 49%. Das ferramentas online, os mecanismos de busca são campeões no gosto do estudante: 59% usa para pesquisa relacionadas aos estudos; 29% para capacitação profissional e 21% para cursos complementares. Outros destinos favoritos para suporte às horas de estudo dos estudantes são sites especializados (28%) e publicações online (28%).

“Estar conectado por meio de dispositivos eletrônicos vai trazer diversas vantagens para os estudantes”, comenta Américo Tomé, Diretor de Marketing da Intel Brasil. “Alguns precisam de internet 24x7. Outros estudam em regimes à distância, o que torna fundamental a demanda por eficiência. O dispositivo conectado também vai ajudar nos estudos de línguas, com os cursos online e outros recursos, como músicas, filmes, ferramentas de tradução e vídeos”.

Notebook ou tablet?

“Na volta às aulas, a principal dúvida do estudante é a escolha do material correto para os estudos”, afirma Tomé. “E com tantos dispositivos disponíveis, é compreensível que essa seja uma decisão sensível. Uma dica não técnica, mas muito relevante, é considerar seu estilo de vida e seu objetivo com o dispositivo”.

Um dispositivo que vai dar suporte durante o período letivo precisa ter ótimo desempenho. Além de conexão, o estudante precisa de um bom pacote de software para estudar. Sem um bom poder de processamento, o dispositivo não será muito eficiente rodando as aplicações necessárias. Isso também vai refletir na administração da bateria – e todo estudante precisa de um bom tempo desconectado de cabos.

Outro fator fundamental é a mobilidade. O estudante transita com seu dispositivo, ou seja, é necessário que o equipamento reflita esse modo de vida. Ele precisa de uma tecnologia competente para se conectar à internet em qualquer lugar, seja via WiFi ou 3G. A economia de energia, nesse caso, vai ser fundamental para a melhor experiência do estudante.

“Os dispositivos eletrônicos podem transformar o estudo analógico em estudo digital. Com eles, as aulas podem deixar de ser simplesmente GLS (Giz, Lousa e Saliva) para se transformarem um modelo 2.0 com uma nova “VIBE” - Vibração, Importância, Beleza e Entretenimento – que é o que um jovem quer e precisa para que seus estudos se tornem prazerosos e significativos”, completa Sanchez.

Os notebooks e tablets com tecnologia eficiente entregam desempenho e mobilidade. Então o que escolher? Aqui, vale considerar o perfil do usuário. Se o estudante vai apenas pesquisar na internet, redigir textos que não exijam formatação sofisticada, utilizar redes sociais, ou seja, funções mais simples, o tablet tende a ser ideal. Ele é leve, portátil e eficiente. Mas para estudantes que precisam de aplicações específicas, o notebook é o dispositivo perfeito para garantir desempenho, armazenar arquivos etc.

Notebook e tablet!

Mas na prática, a maioria dos estudantes precisa das duas coisas: um dispositivo que rode diversas aplicações e seja seu repositório local de arquivos, e outro que seja mais móvel e sirva para funções mais simples. Mas dois equipamentos geram mais peso e volume, além do impacto financeiro.

Nesse caso, é mais estratégico, prático e econômico considerar a nova geração de dispositivos 2 em 1, que reúnem o melhor desempenho dos notebooks, com a característica móvel dos tablets. Com última tecnologia, em geral estes dispositivos chegam ao mercado cada vez mais finos e leves, e muitos são destacáveis, ou seja, a tela se separa do teclado, alternando entre o modo notebook e o modo tablet com facilidade.

Embora tenham sido lançados recentemente e com preços relativamente altos, hoje já é possível encontrar uma gama de produtos por até R$ 1.000,00. Por ser um notebook e tablet completos, o 2 em 1 conta com bom poder de processamento, para que seja multitarefa e mais ágil, além de uma administração e bateria mais eficiente.

“A tecnologia deve ser mais uma ferramenta para ajudar na transmissão do conhecimento. Ela pode ser um grande diferencial para tornar o aprendizado mais eficiente e significativo para esta geração touchscreen. Com professores capacitados e alunos inspirados, podemos ter aulas altamente produtivas, com alunos e professores conectados na Internet ou entre eles”, conclui Sanchez.