Segundo Mussi, a concessão de liminares (decisões provisórias) antes de ouvir a outra parte deve ser feita com cautela, e o pedido do PT é baseado apenas em matérias jornalísticas que não permitem, neste momento, demonstrar a veracidade das suspeitas.
O ministro Jorge Mussi, corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), deu prosseguimento à ação apresentada pela campanha do candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL), mas rejeitou todos os pedidos de investigação e quebra de sigilo feitos pelo PT.
Segundo Mussi, a concessão de liminares (decisões provisórias) antes de ouvir a outra parte deve ser feita com cautela, e o pedido do PT é baseado apenas em matérias jornalísticas que não permitem, neste momento, demonstrar a veracidade das suspeitas.
Jorge Mussi destacou que a questão será analisada "em momento próprio", durante o curso da ação.
O ministro determinou que Bolsonaro responda aos questionametnos do PT no prazo previsto em lei, de cinco dias consecutivos.
Na ação que ingressou contra Bolsonaro, o PT acusa o rival de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro nega irregularidades.
O partido pede que, se eleito, Bolsonaro seja cassado e que, em qualquer situação, fique inelegível por oito anos.
O pedido foi apresentado em razão de reportagem do jornal "Folha de S.Paulo". A reportagem relata casos de empresas apoiadoras de Bolsonaro que supostamente compraram pacotes de disparo de mensagens contra o PT por meio do aplicativo WhatsApp.
Após a resposta de Bolsonaro, o corregedor vai analisar a necessidade de novas provas, e a ação ainda terá que ser julgada pelo TSE, em data ainda não prevista.
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